O duplo papel da imaginação no sublime kantiano
Abstract
O objetivo desse artigo é discutir o papel desempenhado pela imaginação para a produção do sublime na Crítica da faculdade de julgar (1790). Mostrarei que, por um lado, Kant permanece de certo modo ligado à tradição que o precede, pois privilegia os poderes reprodutivos dessa faculdade na exposição do caso matemático. O caso dinâmico, entretanto, não pode ser pensado sem que sejam postos em jogo também os seus poderes produtivos, o que indica uma ruptura com essa mesma tradição que aponta para os futuros desdobramentos da questão no período romântico.
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References
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