O Gesto como pulsão interior no Teatro da Crueldade

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir a importância do Gesto na concepção do Teatro da Crueldade, proposto por Antonin Artaud no início do século XX. Para tanto, irá abordar seu contexto histórico e alguns aspectos biográficos, destacando seu contacto com outras culturas e artes não ocidentais, a fim de pensar um gesto que se expresse verdadeiramente como pulsão interior na obra de Artaud.

Ricardo Carlos Gomes é Doutor em História, Teoria e Técnica do Teatro e do Espetáculo pela Università degli Studi di Roma, Professor Associado do Departamento de Artes Cênicas (DEART) e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). E-mail: diadokai@gmail.com

Biografia do Autor

Marina de Nóbile da Silveira, UFOP

Marina de Nóbile da Silveira é Bacharel em Artes Cênicas (interpretação) pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). E-mail: obile.silveira@hotmail.com>

Ricardo Carlos Gomes, UFOP
Ricardo Carlos Gomes é Doutor em História, Teoria e Técnica do Teatro e do Espetáculo pela Università degli Studi di Roma, Professor Associado do Departamento de Artes Cênicas (DEART) e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

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Publicado
2019-12-24
Como Citar
DE NÓBILE DA SILVEIRA, M.; CARLOS GOMES, R. O Gesto como pulsão interior no Teatro da Crueldade. Ephemera - Revista do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 2, n. 3, p. 157-170, 24 dez. 2019.
Seção
Reverberações / Reverberations