A Coralidade e o Campo de Visão
Resumo
Este artigo enfatiza a importância de um dos aspectos basilares do Teatro: a coletividade. Para isso apresenta um sentido de coralidade que promove na dinâmica de criação uma integração entre todos os elementos que compõem a cena. Afirma ser um exercício necessário e indispensável à contemporaneidade e, como procedimento, elege o sistema improvisacional Campo de Visão, que o autor desenvolve há trinta anos.Downloads
Referências
ANDRADE, Cláudia. Coro: corpo colectivo e espaço poético: interseções entre o teatro grego antigo e o teatro comunitário. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013.
BANU, Georges. Solitude du dos et frontalité chorale. Alternatives théâtrales, Bruxelles, n. 76-77, p. 12-17, 2003.
BULHÕES, Marcos. Coralidades performativas e subversão da cis-heteronormatividade: teatro e performance na expansão de gênero, sexualidade e afetividade. Notas sobre as ações cênicas em Pulsão, Anatomia do Fauno e Matrimônios. In: LEAL, Dodi; DENNY, Marcelo. (org.). Gênero expandido: performances e contrassexualidades. São Paulo: Annablume, 2018.
CORDEIRO, Fabio. O coral e o colaborativo no teatro brasileiro. 2010. Tese [Doutorado em Artes Cênicas] – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
ENCONTRO com Milton Santos: O Mundo Global Visto do Lado de Cá. Direção de Silvio Tendler. [S. l. : s. n. ], 2006.
FERNANDES, Silvia. Teatralidade e textualidade. A relação entre cena e texto em algumas experiências de teatro brasileiro contemporâneo. Artefilosofia, Ouro Preto, n. 7, p. 167-174, out. 2009. Disponível em: https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/682/638 . Acesso: 09 maio 2023.
IFIGÊNIA. Encenação de Marcelo Lazzaratto [Apresentação no SESC Belenzinho]. Dramaturgia de Cássio Pires. Cia Elevador de Teatro Panorâmico. 2012. [S. l. ]:Canal Rodrigo Spina, 2018. 1 vídeo (64 min, 51 s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4ISMxKCyS0U. Acesso em: 24 abril. 2024.
LA QUESTION [...]. Alternatives théâtrales, Bruxelles, n. 76-77. 2003. Disponível em: https://www.alternativestheatrales.be/catalogue/revue/76-77 . Acesso em: 12 jul. 2024.
LAMPERT, Cristian. A coralidade como princípio de criação cênica: notas para uma discussão. 2021. Dissertação (Mestrado em Teatro) - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2021.
LAZZARATTO, M. R. Campo de Visão: exercício e linguagem cênica. São Paulo: Escola Superior de Artes Célia Helena, 2011.
LAZZARATTO, M. R. Campo de Visão: um exercício de alteridade. Campinas: Editora Unicamp, 2023.
LAZZARATTO, Marcelo. Fragmentos: o encenador-dramaturgo, o material e a coralidade. Olhares - revista da Escola Superior de Artes Célia Helena, São Paulo, [2023/2024].
LOSCO, Mireille; MÉGEVAND, Martin. Coro/Coralidade. In: SARRAZAC, Jean-Pierre (org). Léxico do drama moderno e contemporâneo. Tradução de André Telles. São Paulo: Cosac Naify. 2012.
MORETTO, Roberto C. Coro e Coralidade: da ancestralidade Grega… do Bumba meu Boi e da Capoeira e da Cultura Europeia do Dissenso. 2022. Tese (Doutorado em Artes) - Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2007.
SARRAZAC, Jean-Pierre. O Futuro do drama. Tradução de Alexandra Moreira da Silva. Porto, Campo das Letras, 2022.
SARRAZAC, Jean-Pierre. Choralité - Note sur le postdramatique. Alternatives théâtrales, Bruxelles n. 76-77, p. 28-29, 2003.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
TRIAU, Christophe. Choralités diffractées: la communauté en creux. Alternatives théâtrales, Bruxelles, n. 76-77, p. 5-11, 2003
Copyright (c) 2024 Marcelo Lazzaratto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O/As autore/as mantêm os direitos autorais sobre os documentos publicados pelo periódico e cedem ao periódico o direito de publicação dos textos e de seus metadados (em múltiplos suportes e formatos), inclusão em bases de dados e assinatura de acordos de indexação atuais e futuros (mesmo com licenças menos restritivas, para os textos, ou sem restrições, para os metadados), de modo a garantir a indexação do documento publicado e de seus metadados.
O documento publicado será distribuído nos termos da Licença Creative Commons Atribuição - Não-Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC) que permite o uso, a distribuição e reprodução em qualquer meio desde que sem fins comerciais e que o artigo, os autores e o periódico sejam devidamente citados.