Obra-Corpo, Obra-Enigma: Pulsão e Corporeidade em Artaud e Marina Abramović

Resumo

O artigo parte do conceito freudiano de pulsão, abordando o trânsito entre o somático e o psíquico e o borrar da fronteira entre esses dois lugares de percepção para pensar as propostas de Artaud e as performances de Marina Abramović e também o que chama de obra-corpo e obra-enigma, fenômenos característicos da arte contemporânea, que colocam o espectador-participante num lugar de renúncia à produção significante frente a obra, que não é mais objeto a ser contemplado e sim acontecimento a ser vivido.

Biografia do Autor

Denise Pedron, TU / UFMG
Denise Pedron é doutora em Literatura Comparada pela UFMG, com a tese A performatividade na cultura contemporânea. Atua como professora do Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde ministra as disciplinas de História do Teatro, Literatura Dramática e História do Teatro Brasileiro. É também performer, diretora e dramaturga.

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Publicado
2020-05-01
Como Citar
PEDRON, D. Obra-Corpo, Obra-Enigma: Pulsão e Corporeidade em Artaud e Marina Abramović. Ephemera - Revista do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 3, n. 4, p. 115-126, 1 maio 2020.