Corpografar (Re) Existências nos territórios negros de Porto Alegre

Resumen

Este artigo objetiva reafirmar a presença de territórios negros no centro da cidade de Porto Alegre por meio da arte e cultura negra. Para tanto, buscamos corpografar as práticas de (re)existência diante das lógicas excludentes e segregacionista que expulsam os corpos negros do centro para as margens da cidade. Analisamos, assim, esses processos de higienização e evidenciamos a formação de territórios negros da capital gaúcha.

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Biografía del autor/a

Mariana Gonçalves, UFRGS

Mariana Gonçalves da Silva é Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS e integrante do Núcleo de Estudos em Políticas e Tecnologias Contemporâneas de Subjetivação.

Carolina dos Reis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Carolina dos Reis é Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS e integrante do Núcleo de Estudos em Políticas e Tecnologias Contemporâneas de Subjetivação.

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Publicado
2020-12-05
Cómo citar
GONÇALVES, M.; DOS REIS, C. Corpografar (Re) Existências nos territórios negros de Porto Alegre . Ephemera: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 3, n. 6, p. 182-195, 5 dic. 2020.