Education in ancestral rhythms

Black experiential knowledge in Afro-Carnaval music in Belo Horizonte

Resumen

This article aims to highlight the knowledge and socio-affectivities that constitute the creativity present in the Afro-Carnaval music of the Bloco Afro Angola Janga, during the Belo Horizonte (BH) Carnaval. It highlights rhythm as a key element of Black Popular Education mobilized by the celebration. Qualitative and ethnographic in nature, the analysis is based on percepts and events gathered through participant observation during the bloco’s rehearsals and narrative interviews with two associate members. It was understood that the percussive musical atmosphere, articulated through intersubjectivity and the mythopoetics of the orixás, holds the potential to instigate political-cultural imaginaries as a practice of recreating ancestral African and Afro-Brazilian knowledges, expressed in sounds, dances, performances, sensibilities, and other forms of learning. Thus, this research contributes to the implementation of Law No. 10,639/03 by highlighting an educational process rooted in Black corporealities and experiences within emancipatory movements.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Marcone Loiola dos Santos, UFMG

Master’s degree in Educação das Relações Étnico-raciais, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil.

Natalino Neves da Silva, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais

Associate Professor at the Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil.

Citas

BONDÍA, Jorge Larossa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, v. 19, p. 20-28, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/. Acesso em: 20 jun. 2024.

BRASIL. Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Diário Oficial da União, 2003. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=10639&ano=2003&data=09/01/2003&ato=431MTTq10dRpWTbf4. Acesso em: 02 jul. 2025.

BRASIL. Parecer CNE/CP 003/2004. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 mar. 2004. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_003.pdf?query=etnico%20racial. Acesso em: 02 jul. 2025.

BRASIL. Resolução CNE/CP 001/2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 jun. 2004. Disponível em: https://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 09 set. 2025.

CONCEIÇÃO, Joanice Santos. Quando o assunto é sobre religiões de matriz africana: Lei 10.639/2003. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, v. 25, n. 45, p. 113-126, 2016. Disponível http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S0104-70432016000100113&script=sci_abstract. Acesso em: 01 jul. 2025.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Vozes: Petrópolis, RJ, 2017.

MACEDO, Roberto Sidnei. A etnopesquisa crítica e multirreferencial nas ciências humanas e na educação. 1 ed. EDUFBA: Salvador, 2004.

MACEDO, R.S.; SÁ, S.M.M. A etnografia crítica como aprendizagem e criação de saberes e a etnopesquisa implicada: entretecimentos. Currículo Sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 324-336, 2018.

MATEUS ALELUIA É UM MILAGRE. Trip Tv. 22 mar. 2019. 01 vídeo (9:37 min). Disponível em: https://youtu.be/lq9RagVaocA?si=DF1ztXoRNrXVsB5h. Acesso em: 20 jun. 2025.

NASCIMENTO, Abdias. O Quilombismo: Documentos de uma Militância PanAfricanista. 3. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.

OLIVEIRA, Eduardo. Filosofia da Ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2021.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.

SANTOS. M. S.; SILVA, N.N. A festa nas frestas de um país em ruínas: Reivindicação da memória e celebração da vida a partir do carnaval afro-mineiro. Revista Contexto & Educação, v. 39, n. 121, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.21527/2179-1309.2024.121.14694. Acesso em: 08 set. 2025.

SILVA, Natalino Neves. Educação Popular Negra: breves notas de um conceito. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 11, p. 1-15, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/educacaoemperspectiva/article/view/8488/6422. Acesso em: 25 jun. 2025.

SILVA, Natalino Neves. Educação Popular Negra: uma agenda de pesquisa para a EJA. In: SILVA, W.G.; OLIVEIRA, H. S. Educação Decolonial e Pedagogia Freiriana: desafios de uma educação emancipatória em um cenário político conservador. Belo Horizonte: Sareré, 2021.

SIMAS, L.A.; RUFINO, L. Fogo no Mato: a ciência encantada das macumbas. 1. ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.

SODRÉ, Muniz. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad X, 1998.

Publicado
2025-11-10
Cómo citar
LOIOLA DOS SANTOS, M.; NEVES DA SILVA, N. Education in ancestral rhythms: Black experiential knowledge in Afro-Carnaval music in Belo Horizonte. Ephemera: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 8, n. 16, 10 nov. 2025.