Sobre o chão colonial

próteses e Monstruosidade na performance-dança de Élle de Bernardini

Resumen

Este artigo apresenta uma análise da performance Dance with me (2018), da artista brasileira Élle de Bernardini a partir da ideia de prótese de gênero, presente na obra de Paul B. Preciado (2015) e das leituras da monstruosidade propostas por Jeffrey Jerome Cohen (2000). Tendo em perspectiva o arenoso território colonialista-transfóbico no qual a obra se insere, proponho que a identificação crítica da artista à monstruosidade problematiza o regime heterossexual que se instaura na modernidade como dispositivo de controle do corpo e da existência.

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Biografía del autor/a

Ronildo Júnior Ferreira Nóbrega, IFRN / UFRN

Este artigo apresenta uma análise da performance Dance with me (2018), da artista brasileira Élle de Bernardini a partir da ideia de prótese de gênero, presente na obra de Paul B. Preciado (2015) e das leituras da monstruosidade propostas por Jeffrey Jerome Cohen (2000). Tendo em perspectiva o arenoso território colonialista-transfóbico no qual a obra se insere, proponho que a identificação crítica da artista à monstruosidade problematiza o regime heterossexual que se instaura na modernidade como dispositivo de controle do corpo e da existência.

Naira Neide Ciotti, UFRN

Naira Neide Ciotti é professora-performer. Performa desde 1994 na cena artística, entre suas obras, a mais conhecida foi a performance "Imanência", com curadoria de Renato Cohen, uma estadia de oito dias, realizada por oito performers, na Casa das Rosas, em São Paulo, 1997. Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atua como professora do curso de Teatro da UFRN, onde coordena o LABPerformance e o evento "Reperformar Afeto: professores-performers", encomendado pela CAPES PAEP, em 2017.

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Publicado
2022-07-29
Cómo citar
JÚNIOR FERREIRA NÓBREGA, R.; NEIDE CIOTTI, N. Sobre o chão colonial: próteses e Monstruosidade na performance-dança de Élle de Bernardini. Ephemera: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 5, n. 10, p. 82-96, 29 jul. 2022.