Crença e Castigo

Teatro e inquisição em Gonçalves de Magalhães, Dias Gomes e Augusto Boal

Resumen

O teatro tem lançado luz sobre as atitudes intolerantes, seja no plano dos indivíduos, seja no das instituições. Nesse último caso, tais atitudes correspondem a políticas de Estado destinadas a punir os comportamentos considerados divergentes, vistos como perigosos para a ordem social. A dramaturgia brasileira apresenta exemplos de denúncia e desvelamento da intolerância, tantas vezes associada aos castigos físicos e à tortura. Estudamos três desses exemplos: Antônio José ou O poeta e a Inquisição (1838), de Gonçalves de Magalhães; O santo inquérito (1964), de Dias Gomes, e Torquemada (1971), de Augusto Boal, atentando também para os aspectos estéticos das peças.    

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Biografía del autor/a

José Fernando Marques de Freitas Filho, UNB

José Fernando Marques de Freitas Filho é professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília na área de Teoria Teatral. Jornalista, escritor e compositor. Autor, entre outros, de Zé: peça em um ato (adaptação em verso e canções do Woyzeck, de Büchner); Últimos: comédia musical em dois atos (livro-CD); A comicidade da desilusão: o humor nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues; Com os séculos nos olhos: teatro musical e político no Brasil dos anos 1960 e 1970; A província dos diamantes: ensaios sobre teatro.

Citas

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Publicado
2022-07-29
Cómo citar
MARQUES DE FREITAS FILHO, J. F. Crença e Castigo: Teatro e inquisição em Gonçalves de Magalhães, Dias Gomes e Augusto Boal. Ephemera: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto, v. 5, n. 10, p. 51-66, 29 jul. 2022.