A literatura juvenil no ensino de matemática: alguns infinitos são maiores que outros?

Palavras-chave: Literatura juvenil, Educação matemática, Infinito, Interdisciplinaridade

Resumo

Neste artigo, traremos parte de uma pesquisa cujo objetivo foi explorar o uso da literatura juvenil na aula de matemática. Nossa hipótese inicial foi a de que a literatura é importante para o desenvolvimento do adolescente, e que utilizá-la no ensino de matemática pode trazer diversos benefícios. Para a pesquisa, qualitativa, foram realizados encontros virtuais com professores de matemática e língua portuguesa do ensino básico. A metodologia utilizada foi o Design Research e a análise das contribuições dos professores nos encontros se apoia no Modelo de Estratégia Argumentativa (MEA). Analisamos as contribuições dos professores sobre noções de infinito presentes no livro A culpa é das estrelas, e apresentamos partes dos diálogos e as análises das contribuições baseadas nas ideias de como trabalhar essa interdisciplinaridade na aula de matemática.

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Biografia do Autor

Flávia Clemente Marques, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática.

Janete Bolite Frant, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui doutorado em Educação Matemática pela New York University, Estados Unidos (1993) é professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem prática docente no ensino superior e em programas de Pós-Graduação (latu e stricto sensu), nas redes: particular e federal. Atualmente é professor de Didática da Matemática no curso de Pedagogia e de Metodologia da Pesquisa no PEMAT- Programa de Pós Graduação em Educação Matemática, ambos da UFRJ. Atuou nos Programas de Pós Graduação em Educação Matemática da Universidade Santa Úrsula como professora e como coordenadora programa de pós graduação em Educação Matemática (1994- 2000), no Programa de Pós Graduação em Educação Matemática da PUC_SP (2001 - 2007), no programa de pós graduação em Educação Matemática da Uniban/ Anhanguera (2007/8, 20016) projetos de pesquisa no ensino e aprendizagem em conceitos de matemática avançada e do ensino básico e fundamental, o uso de tecnologia, o papel da linguagem, principalmente da argumentação. Em todos esses programas atuei orientando dissertações e teses, e como orientadora da tese que recebeu prêmio de melhor tese do ano em 2016 pela Capes. Desde 2000 as pesquisas recaem sobre Educação Matemática: Corpo, tecnologia e linguagem. Utilizando e contribuindo para a Teoria da Cognição Corporificada, e a relação desse prisma teórico com tecnologias digitais. Meu interesse também foca em questões metodológicas relativas ao uso de vídeos para produção de dados em pesquisas de Educação Matemática. Atualmente trabalho com a formação inicial de professores na Pedagogia, formação continuada fazendo parte do Complexo de Formação de Professores da UFRJ. Professora/Pesquisadora do PEMAT-UFRJ 

Referências

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Publicado
2024-12-31
Como Citar
MARQUES, F. C.; FRANT, J. B. A literatura juvenil no ensino de matemática: alguns infinitos são maiores que outros?. Revemop, v. 6, p. e2024043, 31 dez. 2024.
Seção
Matemática e Literatura: diferentes tempos, diferentes escritas e diferentes uso