¿Por qué cometer errores sigue siendo tan malo? Algunas reflexiones sobre el papel del error en la enseñanza y evaluación de las matemáticas.

Palabras clave: Evaluación, Error, Matemáticas, Evaluación formativa, Aprendizajes

Resumen

Es necesario discutir y superar algunos obstáculos para que las prácticas evaluativas orientadas al aprendizaje sean implementadas en el sistema educativo. Pensar una evaluación formativa, ya sea a través de exámenes u otros formatos de evaluación, exige romper con la visión clasificatoria de la evaluación y la perspectiva dicotómica del error. El principal argumento que defiendo en este texto es que la existencia de una evaluación formativa permea el reconocimiento del error como elemento de gran potencial pedagógico. Al interpretar el error como representante del 'no aprender', del 'no saber', reducimos las posibilidades de las intervenciones didácticas. Sin embargo, si interpretamos el error como elemento de un proceso, de un saber en construcción, rompiendo la dicotomía del bien y del mal, ampliamos las perspectivas de utilizar el error como trampolín para el aprendizaje.

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Biografía del autor/a

Rafael Filipe Novôa Vaz, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, campus Paracambi, Rio de Janeiro

Doutor em Ensino e História da Matemática e da Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, campus Paracambi, Rio de Janeiro, Brasil. Docente do Programa de Pós Graduação em Educação e Diversidade – IFRJ/CPar.

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Publicado
2022-05-16
Cómo citar
VAZ, R. F. N. ¿Por qué cometer errores sigue siendo tan malo? Algunas reflexiones sobre el papel del error en la enseñanza y evaluación de las matemáticas. Revemop, v. 4, p. e202215, 16 may 2022.
Sección
Evaluación del aprendizaje de las matemáticas en diversos contextos