En el fondo de Mato-Virgen: Macunaíma como metáfora de una educación matemática decolonial

Palabras clave: Educación Racial y Matemática, Matemática decolonial, Literatura y Educación, Macunaíma

Resumen

Macunaíma, el héroe sin carácter de Mário de Andrade, se redefine en este texto como punto de partida para discutir la Educación Matemática desde una perspectiva decolonial. Nuestra propuesta consiste en comprender la matemática hegemónica y su relación con la colonialidad a través de dos conceptos: sagrada y terrenal. Estas palabras, empleadas como metáforas, se utilizan para analizar la esencia de cómo se enseñan las matemáticas en la escuela y la universidad. A partir de esta problematización inicial, proponemos enfoques alternativos basados no solo en referencias a la descolonialidad, sino también en la literatura y la música. Posteriormente, exploramos otras metáforas que pueden contribuir a refundar la matemática escolar y la formación docente en un nuevo paradigma que supere la dicotomización, la amalgama con el pensamiento hegemónico occidental y una evaluación que segregue

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Biografía del autor/a

Ulisses Dias da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutorado em Ensino de Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

Samantha Floriano Silva, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Especialização em Educação Básica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestranda em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

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Publicado
2024-10-09
Cómo citar
SILVA, U. D. DA; SILVA, S. F. En el fondo de Mato-Virgen: Macunaíma como metáfora de una educación matemática decolonial. Revemop, v. 6, p. e2024018, 9 oct. 2024.
Sección
Propuestas y acciones decoloniales con la educación matemática