Mapas Conceituais como estratégia de estudo em tempos de pandemia: uma experiência com estudantes de uma escola pública?

Palavras-chave: Aprendizagem Significativa, Mapas conceituais, Medidas de Tendência Central, Educação Matemática

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar as percepções de estudantes sobre o uso dos Mapas Conceituais como estratégia de estudo para o ENEM, em tempos de pandemia. Os sujeitos foram estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola pública de Minas Gerais. A teoria subjacente ao estudo é a Teoria da Aprendizagem Significativa e a coleta de dados foi realizada por meio dos registros dos estudantes, formulário Google Forms, whatsapp e em roda de conversa pela plataforma Google Meet. Os resultados revelaram que, para os estudantes: os Mapas servem para estruturar um resumo da matéria; ajudam a memorizar o conteúdo; contribuem para a economia de tempo de estudo; possuem uma estrutura que ajuda aqueles que têm mais dificuldade para aprender os conteúdos e, ajuda a organizar o estudo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jair Pedro da Fé Neto, Universidade Federal de Ouro Preto

Mestrando em Educação Matemática na Universidade Federal de Ouro Preto. Professor da rede pública do Estado de Minas Gerais

Edmilson Minoru Torisu, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto do Departamento de Educação Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto

Referências

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetro Curricular Nacional para o Ensino Médio – Matemática. Brasília: MEC/Semtec, 1999.

CIPRIANO, J. A.; ALMEIDA, L. C. C. S. EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA: Análises e implicações na saúde mental do professor e aluno. VII Congresso Nacional de Educação. Educação como (re)Existência: mudanças, conscientização e conhecimento. Anais. Maceió-AL. 11 p. 2020.

DIAS, É.; PINTO, F. C. F. A Educação e a Covid-19. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. Rio de Janeiro, v. 28, n. 108, pág. 545-554, setembro de 2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex t&pid=S010440362020000300545&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 dez. 2020.

DIESEL, A.; BALDEZ, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, [S.l.], v. 14, n. 1, p. 268-288, fev. 2017. ISSN 2177-2894. Disponível em: <http://revistathema.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/404>. Acesso em: 19 mar. 2020. doi:http://dx.doi.org/10.15536/thema.14.2017.268-288.404.

FRANCO, C. et al. Eficacia Escolar en Brasil: Investigando prácticas y politicas escolares moderadoras de desigualdades educacionales. In: CUETO, S. (Ed). Educación y brechas de equidade em America Latina. Chile: PREAL, p. 223-249. 2006.

GRILLO, M. C. et al. A gestão da aula universitária na PUCRS. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. 170 p. Disponível em:<https://docplayer.com.br/10827148-A-gestao-da-aula-universitaria-na-pucrs.html>. Acesso em: 26 jun. 2020.

JÚNIOR, V. C. A Utilização de Mapas Conceituais como Recurso Didático para a Construção e Inter-Relação de Conceitos. Revista Brasileira de Educação Médica. V. 37, n. 3, P. 441-447, mai. 2013. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rbem/v37n3/17.pdf>. Acesso em 25 jun. 2020.

MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, C. A; MORALES, O. E. T. (orgs.) Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015, p. 15- 33.

MOREIRA, M. A. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa (Concept maps and meaningful learning). Instituto de Física – UFRGS. 90501-970 Porto Alegre - RS, Brasil. P. 1-2, 1997. Disponível em:https://docs.google.com/viewer?url=https%3A%2F%2Fwww.if.ufrgs.br%2F~morei ra%2Fmapasport.pdf >. Acesso em 24 set. 2020.

NOVAK, J. D. Aprender a criar e utilizar o conhecimento: mapas conceituais como ferramentas de facilitação nas escolas e empresas. Lisboa: Plátano, 2000.

NOVAK, J. D.; CAÑAS, A. J. A Teoria Subjacente aos Mapas Conceituais e como elaborá-los e usá-los. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v.5, n.1, p. 9-29, jan.-jun. 2010. Disponível em: <https://docs.google.c om/viewer?url=https%3A%2F%2Fdialnet.unirioja.es%2Fdescarga%2Farticulo%2F3251296.pdf>. Acesso em: 24 set. 2020.

ONTORIA P. A.; GOMEZ, J. P.; MOLINA R. A. Potencializar a capacidade de aprender e pensar: o que mudar para aprender e como aprender para mudar. Tradução Fluvio Lulsisco. S. Paulo: Madras, 2004.

PIMENTEL, F. Metodologias Ativas. Educação Online, 2010. Disponível em:. Acesso em: 14 dez. 2020.

PRANDI, L. R. et al. As mazelas da Educação Pública no Brasil: do atraso à instrumentalização política do ensino. Educere - Revista da Educação, v. 15, n. 2, p. 203 217, jul./dez. 2015. Disponível em:<https://revistas.unipar.br/index.php/educere/article/view/5620/3201>. Acesso em: 11 dez. 2020.

Publicado
2020-12-21
Como Citar
NETO, J. P. DA F.; TORISU, E. M. Mapas Conceituais como estratégia de estudo em tempos de pandemia: uma experiência com estudantes de uma escola pública?. Revemop, v. 2, p. e202024, 21 dez. 2020.
Seção
Artigos