Notas sobre las ausencias de la Base Curricular Común Nacional de Matemáticas

Palabras clave: Currículo, Política curricular, BNCC, Educación Matemática, Sociología de Ausencias y Emergencias

Resumen

Este texto sistematiza resultados de investigaciones sobre la formulación de la Base Curricular Común Nacional, con énfasis en su contenido relacionado con las matemáticas. A partir del repertorio teórico-metodológico-epistemológico de la Sociología de las Ausencias y Emergencias, sustentado en el análisis documental y revisión bibliográfica, el objetivo es identificar las ausencias relacionadas con el documento, tanto en términos de la política curricular establecida, como de su plan de estudios. desarrollos para las matemáticas escolares. El estudio, sin pretender agotar las investigaciones sobre el tema, permite señalar al menos tres ausencias dirigidas a la reflexión sobre el currículo y sus políticas: la ausencia de autoría docente, particularmente de quienes enseñan matemáticas; la ausencia de la pluralidad de concepciones pedagógicas y la ausencia de las perspectivas socioculturales de la Educación Matemática.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Júlio César Valle, Universidade de São Paulo

Licenciado em Matemática, Mestre e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Especialista em Políticas para a Igualdade Social pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO). Ex-Secretário Municipal de Educação e Cultura de Pindamonhangaba-SP, cidade natal, de 2017 a 2020. Membro-pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Etnomatemática (GEPEm-FEUSP). Professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo.

Citas

AGUIAR, Márcia Ângela. Relato da resistência à instituição da BNCC pelo Conselho Nacional de Educação mediante pedido de vista e declarações de votos. In: DOURADO, Luiz Fernandes; AGUIAR, Márcia Ângela (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2014: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018, p. 8-22.

ALVES, Nilda; MACEDO, Elizabeth; MANHÃES, Luiz Carlos; OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002.

ANFOPE, Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação. Nota de Comissão Bicameral do Conselho Nacional de Educação sobre a Formação Inicial e Continuada de Professores. 2018. Disponível em: http://www.anfope.org.br/wp-content/uploads/2018/05/ANFOPE-CNE-9abr-2018-.pdf Último acesso em: 05 Abril 2020.

ANPEd, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação. Ofício n. 138/2015 – A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação e a Base Nacional Comum Curricular. 2015. Disponível em: http://www.anped.org.br/sites/default/files/images/a_anped_e_a_bncc_versao_final.pdf acesso em: 05 Abril 2020.

ARELARO, Lisete Regina Gomes; PERONI, Vera Maria; CAETANO, Maria Raquel. BNCC: disputa pela qualidade ou submissão da educação? RBPAE, São Paulo, v. 35, n. 1, p. 35-56, 2019.

AZANHA, José Mário Pires. A formação do professor e outros escritos. São Paulo: Senac, 2006.

BIGODE, Antonio José Lopes. Base, que base? O caso da matemática. In: CÁSSIO, Fernando; CATELLI JR., Roberto. (orgs.). Educação é a Base? 23 educadores discutem a BNCC. São Paulo: Ação Educativa, 2019, p 123-144.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana — Brasília: Ministério da Educação, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. Último acesso em 03 Fev. 2021.

CÁSSIO, Fernando. Existe vida fora da BNCC? In: CATELLI Jr., Roberto; CÁSSIO, Fernando. (Orgs.). Educação é a Base? 23 educadores discutem a BNCC. São Paulo: Ação Educativa, 2019, p. 13-40.

CÁSSIO, Fernando; CATELLI JR., Roberto. (orgs.). Educação é a Base? 23 educadores discutem a BNCC. São Paulo: Ação Educativa, 2019.

CURY, Carlos Roberto Jamil; REIS, Magalo; ZANARDI, Teodoro Adriano. Base Nacional Comum Curricular: dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2018.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Ethnomathematics: past and future. Revemop, Ouro Preto, v. 2, p. 1-14, 2020. DOI: https://doi.org/10.33532/revemop.e202002

DOURADO, Luiz Fernandes; AGUIAR, Márcia Ângela (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2014: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018.

DOURADO, Luiz Fernandes; SIQUEIRA, Romilson Martins. A arte do disfarce: BNCC como gestão e regulação do currículo. RBPAE, v. 35, n. 2, p. 291-306, 2019.

FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino de matemática no Brasil. Revista Zetetiké, Campinas, v. 3, n. 4, p. 1-38, 1995.

FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1997.

FREITAS, Fabrício Monte; BERTOLUCCI, Cristina Cavalli; ROVEDA, Crislaine; SILVA, João Alberto. Abrindo a caixa de Pandora: as competências da matemática na BNCC. RPEM, Campo Mourão, v.8, n.17, p. 265-291, 2019.

GOTTSCHALK, Cristiane. Uma reflexão filosófica sobre a matemática nos PCN. 154f. Tese (Doutorado em Filosofia da Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986

MACEDO, Elizabeth. “A base é a base”. E o currículo, o que é? In: DOURADO, Luiz Fernandes; AGUIAR, Márcia Ângela (Orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018, p. 28-33.

MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; FORNER, Régis. Um olhar freireano para a Base Nacional Comum Curricular de Matemática. Olhar de professor, Ponta Grossa, v. 23, p. 1-14, 2020.

OLIVEIRA, Inês Barbosa. Políticas curriculares no contexto do golpe de 2016: debates atuais, embates e resistências. In: DOURADO, Luiz Fernandes; AGUIAR, Márcia Ângela (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2014: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018, p. 55-59.

OLIVEIRA, Inês Barbosa; SUSSEKIND, Maria Luiza. Dimensões político-epistemológicas do equívoco /conservador na educação: A base curricular brasileira no contexto dos currículos nacionais. Revista Portuguesa de Educação, n. 31, 2018, p. 55-74.

OLIVEIRA, Inês Barbosa. Contribuições de Boaventura de Sousa Santos para a reflexão curricular: princípios emancipatórios e currículos pensadospraticados. Revista e-curriculum, São Paulo, v. 8, n. 2, 2013, p. 1-19.

PALANCH, Wagner Barbosa de Lima. Mapeamento de pesquisas sobre currículos de Matemática na Educação Básica brasileira (1987 a 2012). 2016. 283f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2016.

PASSOS, Carmen Lucia Brancaglion Passos. Parecer sobre o documento da Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/relatorios-analiticos/Carmen_Lucia_Brancaglion_Passos.pdf. acesso 05 Abril 2021.

PEREIRA, Rafael Ferreira de Souza Mendes. Das perguntas wittgensteinianas à pedagogia das competências: ou desmontando a caixa-preta de Perrenoud. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 1, p. 229- 242, 2015.

PINTO, Antonio Henrique. A Base Nacional Comum Curricular e o Ensino de Matemática: flexibilização ou engessamento do currículo escolar. Bolema, Rio Claro, v. 31, n. 59, p. 1045-1060, 2017.

PIRES, Célia Maria Carolino. Currículos de matemática: para onde se orientam? Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, v. 18, p. 25-34, 2005.

PIRES, Célia Maria Carolino. Educação Matemática e sua Influência no Processo de Organização e Desenvolvimento Curricular no Brasil. Bolema, Rio Claro, v. 21, n. 29, p. 13-42, 2008.

PIRES, Célia Maria Carolino; SILVA, Márcio Antonio. Desenvolvimento curricular em Matemática no Brasil: trajetórias e desafios. Quadrante, Lisboa, v. XX, n. 2, 2011, p. 57-81.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. São Paulo: Cortez, 2002.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Boitempo, 2007.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A cruel pedagogia do vírus. Coimbra: Almedina, 2020.

SANTOS, Maria José Costa. O currículo de matemática dos anos iniciais do ensino fundamental na base nacional comum curricular (BNCC): os subalternos falam? Horizontes, Itatiba, v. 36, n. 1, p. 132-143, jan./abr. 2018

SAUL, Ana Maria. A construção do currículo na teoria e prática de Paulo Freire. In: APPLE, Michael; NÓVOA, Antonio. (Orgs.). Paulo Freire: política e pedagogia. Porto: Porto Editora, 1998, p. 151-166.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

VALLE, Júlio César Augusto. Os currículos brasileiros e suas políticas sob as perspectivas socioculturais da Educação Matemática: das prescrições aos currículos pensadospraticados. Revista Educon, v. 1, n. 1, pp. 1-17, 2019.

VALLE, Júlio César Augusto. As associações científicas da educação e a Base Nacional Comum Curricular no contexto de sequestro da democracia brasileira. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 3, p. 919-949, 2020.

VALLE, Júlio César Augusto; MORAIS, Deise Nancy. Paradoxos aparentes sobre a docência: discursos em torno da Base Nacional Comum Curricular. In: VII Congresso Brasileiro de Educação. Anais ... Bauru, 2019.

Publicado
2021-07-26
Cómo citar
VALLE, J. C. Notas sobre las ausencias de la Base Curricular Común Nacional de Matemáticas. Revemop, v. 3, p. e202122, 26 jul. 2021.
Sección
La investigación en Educación Matemática y sus relaciones con el área de Educaci